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Nova lei proíbe celulares em escolas públicas e gera debates sobre desafios e impactos.

  • Foto do escritor: Júllia Gleyci
    Júllia Gleyci
  • 14 de fev.
  • 2 min de leitura

A nova lei nº 15.100/2025 que proíbe o uso de celulares em escolas públicas entrou em vigor este ano, gerando discussões entre educadores, alunos e especialistas. A medida, sancionada pelo Governo Federal, tem como objetivo melhorar o rendimento acadêmico e reduzir distrações em sala de aula. No entanto, a decisão também levanta questionamentos sobre sua aplicabilidade e possíveis impactos na dinâmica escolar.


A legislação estabelece que estudantes do ensino fundamental e médio não poderão utilizar celulares dentro das salas de aula, exceto em casos específicos autorizados pelos professores para fins pedagógicos. A norma prevê ainda que cada escola deve definir estratégias para a guarda e fiscalização dos aparelhos durante o horário escolar.


A nova lei tem gerado reações diversas. Para muitos educadores, a proibição é um avanço. "A maioria dos alunos respeita a nova norma e compreende seus objetivos, mas alguns ainda resistem, exigindo vigilância da equipe pedagógica. As aulas melhoraram com menos distrações, aumentando a atenção e a participação. No entanto, desafios como apatia e dificuldade em se desconectar exigem estratégias pedagógicas mais envolventes”, afirma a professora de português, Vandete Caetano.


No entanto, alunos e pais demonstram preocupações. "O celular é uma ferramenta de segurança. Como os pais poderão se comunicar com seus filhos em caso de emergência?", questiona Gecilene Ribeiro, mãe de um estudante do 8º ano. Além disso, estudantes argumentam que a tecnologia pode ser um recurso educacional valioso, se bem utilizada.


Especialistas apontam que a fiscalização da nova regra pode ser um desafio para as escolas. Outra preocupação é a necessidade de um plano para armazenar os celulares de forma segura durante as aulas.


Enquanto isso, escolas e famílias buscam maneiras de se adaptar à nova realidade, equilibrando disciplina e inovação no ambiente educacional. O impacto da proibição dos celulares nas escolas públicas ainda está por ser avaliado, mas a discussão sobre o papel da tecnologia na educação certamente continuará nos próximos anos.

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