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Haitiano acusado de estuprar a enteada e oferecê-la para exploração sexual é preso

  • Foto do escritor: Portal Via Roraima
    Portal Via Roraima
  • 26 de jul.
  • 2 min de leitura

Nesta sexta-feira, 25, a Polícia Civil de Roraima, prendeu o haitiano W. O., de 40 anos, acusado de estuprar a enteada desde os 6 anos de idade e de promovê-la à exploração sexual.


O delegado adjunto da DPCA, Matheus Rezende, disse que o caso veio à tona quando a menina, hoje com 8 anos, mostrou um comportamento diferente do habitual na escola, onde a equipe pedagógica conversou com a criança.


"A vítima rompeu o silêncio e revelou os abusos à equipe pedagógica da escola onde estuda. A direção da escola prontamente levou a criança até a DPCA, onde o boletim de ocorrência foi registrado", disse.


O delegado Matheus Rezende disse que efetuou a escuta protegida da vítima e deu início às diligências de campo.


“A vítima contou que o padrasto a tocava nas partes íntimas, exibia o órgão genital e que o último abuso havia ocorrido naquele mesmo dia. E o mais revoltante: ela disse que ele a oferecia para outros homens e recebia dinheiro por isso. É inaceitável”, destacou o delegado.


A família da vítima, segundo o delegado, trabalha como ambulante em Boa Vista, vendendo produtos nas ruas da cidade.


Apesar de negar as acusações, o suspeito foi preso em flagrante no bairro Mecejana e conduzido à delegacia. Contra ele foi lavrado um APF (Auto de Prisão em Flagrante) pelos crimes de estupro de vulnerável (art. 217-A do Código Penal) e favorecimento à prostituição de criança e adolescente (art. 218-b). Ele foi apresentado na audiência de custódia na manhã de sábado, dia 26.


“A Polícia Civil tem trabalhado para fazer frente a essas denúncias de violência sexual. É uma luta diária, mas temos procurado atuar com rigor e sensibilidade, acolhendo as vítimas, protegendo a infância e tirando abusadores de circulação. Não vamos tolerar esse tipo de violência”, declarou o delegado Matheus Rezende.


Segundo o delegado, a criança está sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar, que vai fazer o encaminhamento para atendimento e acompanhamento psicológico.

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