top of page

CPI DAS TERRAS: inúmeras denúncias marcam primeira reunião, em Rorainópolis.

  • Foto do escritor: Antonio Carllos
    Antonio Carllos
  • 25 de fev.
  • 1 min de leitura

Na tarde desta segunda-feira, 24, mais de 300 pessoas se reuniram em frente à Câmara Municipal de Rorainópolis, Sul do estado, para a primeira reunião da CPI da Grilagem de Terras. A comissão foi criada para investigar denúncias de violência e irregularidades fundiárias que afetam famílias rurais da região.


Câmara Municipal de Rorainópolis. Foto: Antonio Carllos/Portal Via Roraima
Câmara Municipal de Rorainópolis. Foto: Antonio Carllos/Portal Via Roraima


O drama dessas famílias inclui ameaças, destruição de plantações e incêndios criminosos. Adriana Cunha, presidente da Associação Agriecuador, vive há quatro anos essa luta. Ela relata agressões sofridas e a dificuldade de resolver o conflito na Justiça. “17 de fevereiro de 2022, eu não esqueço essa data por que na época eu sofri agressão de alguns policiais militares”, disse.


A CPI foi instaurada após denúncia do Ministério Público de Contas, que pediu o afastamento da presidente do Iteraima, Dilma Lindalva, por suspeita de grilagem de terras públicas. Dilma afirmou que prestará todos os esclarecimentos e que o órgão está à disposição para colaborar com as investigações. “A Gleba Baliza está em processo de regularização, abrangendo mais de 906 mil hectares”, explicou.


Renato Silva, relator da CPI, destacou a importância da colaboração entre órgãos públicos e sociedade civil. “Essa CPI vai trazer um benefício muito grande para a população”, afirmou.


Enquanto as investigações avançam, as famílias rurais mantêm a esperança de um futuro melhor. Para Adriana Cunha, a luta pela terra é uma luta por dignidade. “Eu vejo uma esperança nessa CPI”, disse, Adriana.

Comentários


bottom of page