Criança de dois anos é atingida durante confusão e caso vai parar na delegacia em Boa Vista
- Antonio Carllos
- 1 de jul.
- 2 min de leitura
Confusão envolvendo dois vizinhos terminou com uma criança de apenas dois anos ferida na cabeça, na tarde do último domingo (29), em um bairro da zona oeste de Boa Vista. Segundo o relato da Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, o desentendimento começou após uma cobrança envolvendo a devolução de uma bicicleta.
De acordo com o boletim, a mulher identificada pelas iniciais G.S., de 38 anos, teria ido até a casa do vizinho, W.M.S., de 42 anos, para cobrar o retorno da bicicleta, supostamente emprestada ao filho dele. O homem alegou desconhecer o paradeiro do objeto, o que deu início a uma discussão acalorada.
Durante o bate-boca, G.S. teria sacado uma faca, e ao tentar desarmá-la, W.M.S. acabou ferido com um corte no dedo da mão esquerda. Em seguida, G.S. ainda teria arremessado uma pedra na direção do homem, mas o objeto atingiu acidentalmente a filha dele, uma criança de apenas dois anos, na cabeça.
A menina foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) com suspeita de traumatismo craniano e encaminhada ao hospital. Ainda não há informações oficiais sobre o estado de saúde da criança.
Após o ocorrido, W.M.S. perseguiu G.S., a derrubou no chão e passou a agredi-la fisicamente, sendo contido por populares. A mulher também recebeu atendimento do SAMU, mas foi liberada em seguida por não apresentar lesões graves.
Durante a intervenção policial, W.M.S. continuou a ameaçar G.S. de morte, inclusive na presença dos agentes, o que elevou a tensão entre os envolvidos e atraiu dezenas de populares ao local. Devido à gravidade da situação e à instabilidade no ambiente, a equipe policial optou por não lavrar um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) no local.
Os dois foram conduzidos à Delegacia para a adoção das providências legais cabíveis. A Polícia Civil deve investigar o caso, que pode resultar em responsabilizações por lesão corporal, ameaça e, possivelmente, tentativa de homicídio, a depender do laudo médico da criança.
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